Motorista estava a 54 km/h durante atropelamento em frente a Valley

Laudo pericial da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) aponta que a bióloga Rafaela Screnci, 33, estava a 54 km por hora quando atropelou 3 jovens em dezembro de 2018, em frente à boate Valley Pub, em Cuiabá. Para o perito Henrique Praeiro, o acidente ocorreu por fatores humanos, tanto da condutora do veículo, que estava embriagada, tanto dos jovens, que atravessaram a via de maneira irregular.

“Fator via ou local está em boas condições de trafegabilidade fator e é uma via que possui condições favoráveis. O veículo atropelador também foi testado e estava em boas condições. Portanto só sobrou o fator humano”, explicou. 

No dia 23 de dezembro, Myllena Inocêncio, 22, Hya Girotto, 21, e Ramon Alcides, 25, saíam da boate quando foram atropelados por Rafaela, 33. De acordo com a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), a condutora da caminhonete trafegava pelo sentido bairro-centro quando atingiu os pedestres. 

Eles foram socorridos pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.   Myllena morreu na hora e os outros 2 ficaram em estado gravíssimo. O cantor sertanejo morreu 5 dias após o acidente com traumatismo craniano. Hya foi a única sobrevivente. 

Na ocasião, Rafaela se negou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos e, em seguida, conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas. A suspeita ganhou liberdade no dia 24 de dezembro, após passar por audiência de custódia. 

Conforme a decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela deve pagar fiança estabelecida em R$ 9,5 mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana. 

Em outra decisão, contudo, o juiz Wladymir Perri, da 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso elevou o valor da fiança imposta à bióloga para R$ 28,5 mil.  

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