Justiça manda apreender Mercedes de R$ 180 mil que estava à venda em MG

O juiz Aristeu Dias Vilella, da 6ª Vara Cível de Cuiabá, acolheu o pedido do proprietário da Mercedes Benz E250, J.C.S, e mandou apreender o veículo que estava sendo comercializado pela revendedora Sport Cars, que é investigada por estelionato. O veículo de luxo estava à venda em outro Estado.

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“Assim, considerando os novos documentos acostados aos autos, tais como, documento atualizado comprovando que a autora é proprietária do veículo objeto do contrato de consignação com a ré, declaração de testemunha, atestando que o veículo em apreço não se encontrava mais nas dependências da loja da ré, entendo que restou demonstrada a probabilidade do direito”, diz trecho do documento.

O  autor do processo e dono do veículo, J.C.S., teria deixado o automóvel na revendedora Sport Cars em outubro de 2018, entretanto, após serem divulgados escândalo de golpes aplicados pela empresa, que teve uma repercussão nacional, ele resolveu fazer buscas na internet à procura da Mercedes e nessa pesquisa constatou que seu carro estava sendo revendido por outra loja de veículos de luxo em Belo Horizonte (MG).

Na ocasião a condição era que o responsável pela revendedora, Marcelo Sixto, ficasse com 4% do valor da venda. O magistrado inicialmente havia negado pedido de apreensão, devido à parte autora não comprovar no processo, com documentos, que o veículo estava em posse da revendedora.

O juiz reconsiderou sua decisão, no dia 19 de março, após novas provas serem incluídas pela defesa nos autos.

Golpes

A Sport Cars era administrada por Marcelo Sixto e sua esposa Thays Fernanda Dalavalle. O casal entrou com um pedido de falência na Justiça, no dia 27 de março, alegando dívidas superiores a R$11 milhões. No dia 28 de março a loja amanheceu fechada e clientes já não conseguiram mais contato com o casal e passaram a denunciar os empresários.

A garagem de carros de luxos é investigada por aplicar golpes em seus clientes, comercializando os veículos e não repassando os valores aos proprietários.

Foram registrados mais de 20 boletins de ocorrência contra a loja e os donos. A Polícia Civil encaminhou os casos em um inquérito criminal ao Ministério Público Estadual (MPE), para que os responsáveis respondam judicialmente.

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