A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou um comunicado neste domingo (5) que vai deixar de receber R$ 34 milhões do Governo Federal. A medida foi anunciada na última semana um corte extra de 30% no orçamento de 2019 para todas as unidades públicas e Instituto Federais do país.
De acordo com a reitora da UFMT, professora Myriam Serra, o corte prejudica o desenvolvimento econômico sustentável no sistema de ensino. “O ataque ao orçamento das universidades públicas brasileiras é uma agressão frontal a qualquer oportunidade de desenvolvimento do país”, disse.
Além da unidade de ensino, o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também será prejudicado com um corte superior a R$ 31 milhões.
Atualmente, a UFMT 113 cursos de graduação em 33 cidades de Mato Grosso, sendo 108 presenciais e cinco modalidades à distância. Conta ainda com 66 programas de mestrado e doutorado, atendimento 25.435 mil estudantes.
“A nossa universidade é a 34º melhor do país. Em uma escola de 1 a 5, a UFMT tem o conceito 4 na avaliação do Ministério da Educação. Buscamos atingir o 5. Falta pouco. O desafio esbarra na ausência de recursos” diz a nota.
Por fim, a reitora pede o apoio da comunidade universitária, da população de Mato Grosso, bem como dos parlamentares federais e estaduais para que a UFMT, “um patrimônio da sociedade mato-grossense e brasileira, não seja precarizada”.