Janaina: ‘Ulysses faz polêmica enganosa; ele custa R$ 200 mil’

 deputada Janaina Riva (MDB), presidente interina da Assembleia Legislativa, tratou como desrespeitosa e aproveitadora a conduta do deputado Ulysses Moraes (DC), que defende o corte de R$ 50% da verba indenizatória dos deputados com críticas aos que usam integralmente o recurso de R$ 65 mil ao mês.

Em entrevista ao Conexão Poder, ela disse que  o deputado usa da desinformação popular para criar polêmica hipócrita, já que o parlamentar que não quiser a verba pode não usar, assim como as caminhonetes Amarok fornecidas pela Assembleia aos deputados, da qual apesar de ter base na Capital, Ulysses não abriu mão, sendo que o colega Faissal Calil (PV), também com base em Cuiabá, devolveu veículo por não ver necessidade e com isso deixou de gastar R$ 9 mil do aluguel mensal.

Ela argumenta que mesmo sem verba indenizatória cada deputado, incluindo o colega Ulysses, consome cerca de R$ 200 mil mensais dos cofres da Assembleia.

“Mesmo ele não usando a verba indenizatória, o deputado custa mais de R$ 200 mil ao mês. Então é bom ele avaliar bem se ele deveria estar ali. Talvez ele deveria fazer um trabalho voluntário”,criticou.

Janaina dispara que é hora de tirar as máscaras e deixar o discurso fácil de lado.

“Já falei para o Botelho [ presidente Eduardo Botelho], que não vou ficar quieta porque tem que ter respeito como Parlamento. Não vem dizer que quem recebe é melhor ou pior. Porque é muito fácil morar com o pai e com a mãe não ter que pagar um aluguel, não ter que mudar de  cidade. Tem deputado que veio com a mulher, veio com filho, veio com toda estrutura ou ele não vai viver coma família dele. Como o caso do Dr. Eugênio de Água Boa. O cara tem uma casa lá, uma casa aqui, tem toda uma estrutura diferenciada porque trabalha mais com a zona rural, precisa mais de hora voo. Como que você vai comparar isso com quem faz um trabalho  com uma plataforma diferente?”, questiona a deputada que conclui comentando que os resultados de um parlamentar não podem ser avaliados em economia de verba indenizatória e sim em benfeitorias ao Estado.

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