Terapeuta afirma ter sido estuprada, espancada e mantida em cárcere privado durante dois dias, o acusado pelos crimes é o ex-namorado dela, o empresário Breno Pereira Alves, que teve o mandado de prisão decretado.
No dia 5 de maio, eles combinaram um encontro no apartamento dele, para conversar e tentar reatar o relacionamento, segundo a terapeuta, durante o encontro houve uma relação sexual consensual, mas depois ela foi impedida de ir embora.
Breno teria se irritado e passado a espancar a vítima, dentre as sessões de espancamento, teria corrido um estupro violento, em depoimento para registro do boletim de ocorrência, ela diz que apenas “se calou e deixou ele bater”.
Ela afirma que só conseguiu sair do cárcere após uma amiga ligar, o agressor atender e a vítima gritar por socorro ao fundo.
A terapeuta é filha do ex-secretário de Estado, Luiz Antonio Pagot, que foi secretário-chefe da Casa Civil e ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), durante a gestão de Blairo Maggi.
A Juíza, Ana Graciela Vaz de Campos Alves Correa, da 1ª Vara Especializada de Violência Contra a Mulher, de Cuiabá, proferiu na última segunda-feira (20) a prisão dele e desde então, ele é considerado foragido da justiça.
De acordo com os relatos da vítima, ela se relacionou com o empresário pelo período de um ano e estavam separados há seis meses.