Deputado pede atenção de Mendes sobre obras paradas

O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, usou a tribuna da Câmara Federal, nesta última quinta-feira (6), para fazer uma solicitação pública ao governador Mauro Mendes (DEM) sobre as obras paradas no Estado.

Durante seu discurso, ele citou um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que apontou cerca de 400 obras paradas e que 50% delas são referentes a escola públicas e unidades de saúde.

Ele pediu atenção especial do governador sobre a obra do Hospital Júlio Muller. O parlamentar explicou que 60% dos leitos do Pronto Socorro de Cuiabá e do Hospital Metropolitano de Várzea Grande são ocupados por pacientes do interior.

“O que me preocupa e, por isto faço uma solicitação de público ao governador Mauro Mendes, sobre a situação do Hospital Julio Muller que fica na saída de Cuiabá para Santo Antônio de Leverger, especialmente no cenário, senhor presidente, em que o Pronto Socorro de Cuiabá e Pronto Socorro de Várzea Grande têm nos seus leitos mais de 60% de seus pacientes que não são da capital, nem tampouco de Várzea Grande, mas comumente do interior. Principalmente, quando se tem um pacto federativo dilacerado, quando prefeitos com seus orçamentos no interior não tem condição de custear mais do que a atenção básica e você tem que partir para ambulância terapia”, declarou.

Ele disse que a maioria dos prefeitos investem nas compras de ambulância para encaminhar pacientes para unidades de saúde da região metropolitana de Cuiabá. O parlamentar comentou ainda que parte dos recursos, repassados pela União, para conclusão do hospital já estão em caixa. E que nos últimos quatros, durante a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), não houve andamento no projeto.

“Já tivemos quatro anos da gestão passada em que se passou um ano, dois anos, três anos e nada foi feito e o hospital está ali com recursos em conta e nada de andar pra frente. Então faço de público a solicitação encarecida e preocupada ao governador Mauro Mendes, para que junto com a bancada estadual e federal, possamos estabelecer um debate e viabilizar o que falta de recurso para que a gente possa inaugurar esse hospital que não vai atender somente a baixada cuiabana”, reforçou.

“Então, me coloco à disposição do governador, pois sei que ele ainda está no início de mandato, mas a gente tem que tomar cuidado para que a rotina não nos consuma. E aí vai passando um ano, dois anos, três anos e quatro anos e vai ser mais tempo gasto com essa obra paralisada e que vai dinheiro público utilizado de maneira indevida porque você não mantém uma obra de graça. Isso tem custo, revisão, mais o reorçamento que terá que ser feito para continua -la. Isto acaba impactando o orçamento do Estado de Mato Grosso”, acrescentou.

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