Ex-servidores são acusados de usar conselho tutelar como ‘motel’

Dois ex-conselheiros tutelares são suspeitos em uma ação civil por terem usado a sede e o veículo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), para encontros amorosos extraconjugais, em Lucas do Rio Verde (333 km da Capital).

O promotor de Justiça José Vicente Gonçalves de Souza, do Ministério Público Estadual (MPE), instaurou a ação por ato de improbidade administrativa.

Consta no Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que os servidores nos dias 05 e 06 de setembro de 2017, estavam de folga, mas foram até a sede do órgão para manter um relacionamento extraconjugal.

O documento foi proposto no dia 4 junho, onde foi instaurado após o encaminhamento do PAD aberto contra os acusados por utilização de bens públicos em benefício próprio, dano ao patrimônio público e, por fim, desmoralização do Conselho Tutelar.

Chegou de acontecer em que o marido de uma ex-conselheira, desconfiado da traição, foi à instituição e flagrou o encontro dos dois.

O casal  se agrediu fisicamente, além de quebrar vidros do prédio. Após a briga, o servidor ainda usou o veículo para fugir do local.

Após os fatos, a ex-conselheira pediu demissão do cargo enquanto o então amante foi exonerado da função por força do PAD.

Mesmo assim, o MPE considera que o casal de amantes deve ser condenado à perda dos bens; ressarcimento integral do dano; perda das funções públicas; suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 5 anos; e pagamento de multa civil de 100 vezes o valor das remunerações recebidas pelos agentes.

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