Cabo diz que promotor consertou moto particular com verba secreta do Gaeco

O cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa prestou depoimento, na tarde desta quarta-feira (17), ao juiz da 11ª Vara Criminal Especializada em Justiça Militar, Marcos Faleiros.

O pedido para o novo reinterrogatório foi protocolado no Tribunal de Justiça em março deste ano.

Corrêa falou sobre os detalhes da Grampolândia Pantaneira e como foi o seu trabalho à frente do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No depoimento, o militar falou sobre a “verba secreta do Gaeco”. Ele comentou que alguns episódios ocorridos dentro do Gaeco não tinham fiscalização por parte da coordenação.

A verba secreta, segundo o cabo,  é creditada na conta do membro do MPE para ser utilizada em operações que eram realizadas.

O militar revelou que o promotor Célio Wilson, quando estava no Gaeco, usou a verba secreta para consertar a moto particular dele e o promotor Marcos Regenold para comprar um cachorro.

“Essa investigação da verba indenizatória tem que vir de 2010 para cá e vai pegar muita coisa. Uma investigação séria vai conseguir uma resposta para isso”.

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