Borges diz que PSDB não está arranhado e sim Taques

O presidente do PSDB de Mato Grosso, Paulo Borges, disse, em entrevista ao Mato Grosso Mais, na manhã desta quinta-feira (18), que o partido espera a conclusão da ação penal denominada “Grampolândia Pantaneira” para saber que medidas a legenda deve tomar em relação ao ex-governador Pedro Taques (PSDB).

Taques foi citado pelos coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, além do cabo PM Gérson Corrêa, de envolvimento em escutas ilegais esta semana durante reinterrogatório feito junto à 11ª Vara da Justiça Militar.

De acordo com os militares, Pedro Taques, ainda senador, teria procurado o coronel Zaqueu Barbosa para fazer interceptações ilegais durante a campanha eleitoral de 2014, quando foi candidato ao Governo do Estado e eleito governador, ainda no PDT.

De acordo com os militares, as escutas teriam ocorrido ainda durante a gestão de Taques e só teriam sido interrompidas em outubro de 2016, quando o governador já estava no ninho tucano.

“Nós estamos aguardando o desenrolar para ter todos os elementos necessários para saber que medidas devemos tomar”.

Segundo Borges, em havendo a conclusão de que realmente Pedro Taques teve envolvimento com as escutas ilegais, o PSDB deve encaminhar o ex-governador a ser submetido à Comissão de Ética da legenda.

Questionado se o fato de ter uma liderança expressiva ter o nome citado em um escândalo nacional, se isso de alguma forma poderia arranhar a imagem do PSDB, Paulo Borges diz que não.

“A imagem do PSDB não está arranhada. Está arranhada a imagem de Pedro Taques. O partido é maior que as pessoas”.

Paulo Borges também relata que o PSDB tem o maior interesse em que esses fatos narrados pelos três réus da Grampolândia Pantaneira sejam esclarecidos.

Pedro Taques desde que as escutas ilegais foram divulgadas pela imprensa, em maio de 2017, nega qualquer envolvimento.

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