Ex-servidora repudia acusações e chama militares de mentirosos

A ex-servidora do Ministério Público do Estado, Mirela Miranda Ojeda, citada pelo cabo Gérson Corrêa, em depoimento prestado, na última quarta-feira (17), à 11ª Vara da Justiça Militar, em Cuiabá, negou que tenha cometido qualquer ato ilícito em referência às demandas financeiras relacionadas à Verba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco.

Ojeda divulgou uma nota pública onde se defende das acusações feitas pelos militares. Segundo o cabo Gérson Corrêa, em depoimento ao juiz Marcos Faleiros, as verbas destinadas ao Gaeco  não tinham fiscalização por parte da coordenação.

O cabo citou um caso que teria ocorrido no segundo semestre de 2015. De acordo com ele, o promotor Marco Aurélio procurou alguns militares para assinar prestação de contas com datas retroativas.

O militar comentou que o coronel Evandro Lesco, já na Casa Militar, teria assinado as prestação de contas com datas anteriores. Essas assinaturas teriam sido colhidas por Mirela.

“…repudio as declarações mentirosas contra a minha pessoa e aos membros do Ministério Público, uma vez que o período de 10 anos que trabalhei junto ao grupo, as prestações de contas eram rigidamente conferidas e aprovadas pelos Procuradores e promotores de Justiça dentro da legalidade. Que eram também anualmente aprovadas pelo Tribunal de Contas ao rigor da lei”, diz trecho da nota.

A verba secreta é creditada na conta do membro do MPE para ser utilizada em operações que eram realizadas.

CONFIRA NA ÍNTEGRA 

NOTA A IMPRENSA. EM OBEDIENCIA A LEI DE DIREITO DE RESPOSTA 

Mirela Miranda Ojeda, venho informar que: Referente ás declarações envolvendo caluniosamente meu nome sobre as verbas secretas do GAECO, esclareço que durante o período em que trabalhei como Assistente Ministerial sempre cumpri as ordens dos meus chefes  dentro da lei, com honestidade e responsabilidade nas demandas financeiras para uso exclusivo nas diligencias sigilosas  a serviço daquele grupo. Que repudio as declarações mentirosas contra a minha pessoa e aos membros do Ministério Público, uma vez que o período de 10 anos que trabalhei junto ao grupo, as prestações de contas eram rigidamente conferidas e aprovadas pelos Procuradores e promotores de Justiça dentro da legalidade. Que eram também anualmente aprovadas pelo Tribunal de Contas ao rigor da lei. Informo ainda que todas as contas prestadas pelos Policiais eram realizadas nos retornos das viagens e diligências sigilosas, e que por vinculo de confiança eram conferidas e aprovadas pelos Procuradores e Promotores de Justiça, cabendo a mim, por praxe de serviço, atestar e lançar na planilha de despesas daquele grupo, obedecendo as ordens a mim imputadas, dentro da lei de prestação de contas da Procuradoria Geral de Justiça. Desta forma estou a disposição se qualquer juízo, instância e/ou Tribunal para prestar quaisquer esclarecimentos que porventura se fizerem necessários…Desde que sejam dentro das normas constitucionais que regem o Estado democrático de direito.

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