Emanuel diz que apoio de Mendes é fundamental para eleger qualquer prefeito

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que ninguém pode menosprezar o apoio do governador do Estado Mauro Mendes (DEM).

Mesmo com o desgaste frente à greve da educação, e outras polêmicas, como a do setor produtivo, com a minirreforma e o impasse na Assembleia Legislativa.

Questionado pelo Site Mato Grosso Mais se essa situação não poderia prejudicar o apoio de Mendes ao candidato que ele venha apoiar nas eleições do ano que vem, Pinheiro comentou.

“Nós não podemos nunca menosprezar a força do governo estadual, e nem menosprezar a força, a liderança do governador do Estado, que já foi prefeito de Cuiabá, e hoje comanda o executivo estadual. Eu acho que devemos continuar trabalhando para honrar os compromissos e fazer as entregas que a população tanto espera e merece”.

As polêmicas que estão envolvendo a administração do Estado, estão crescendo, e isso pode influenciar nas eleições do próximo ano. O apoio do Governador do Estado é fundamental para os candidatos que queiram se eleger e se reeleger em 2020.

Mas no pleito eleitoral passado, para Prefeitura da Capital, aconteceu que o então governador Pedro Taques (PSDB) apoiou o candidato à prefeitura Wilson Santos (PSDB), e, como na época, o comandante do executivo estava até o pescoço envolvido em polêmicas, esse apoio “queimou Santos, que não se elegeu para prefeito.

O primeiro ano de gestão do governador Pedro Taques (PSDB) foi marcado por algumas medidas administrativas consideradas polêmicas.

A primeira foi que ele baixou cinco decretos, entre eles o que suspendeu, por 90 dias, todos os pagamentos de contratos firmados pelo Estado na gestão anterior, de Silval Barbosa (PMDB).

Ao longo de 2015, Taques teve alguns embates com os servidores do Estado. Um deles foi o parcelamento do pagamento da reposição inflacionária salarial (Revisão Geral Anual) de 2014. Ele dividiu a reposição de 6,22%, em duas parcelas de 3,11%. A decisão não agradou parte dos servidores.

Outro enfrentamento foi com os servidores do Departamento de Trânsito Nacional de Mato Grosso (Detran-MT), que deflagraram quatro greves ao longo do ano. Os trabalhadores cobravam que o Governo nomeasse todos os aprovados no concurso público do órgão.

O governo Taques também enfrentou várias operações policiais, onde vários secretários de sua gestão foram parar na cadeia. Dois casos que mancharam a administração do tucano foram a Operação Rêmora, que envolveu suposto desvio de recursos da Secretaria de Estado de Educação, e a chamada Grampolândia Pantaneira, que foram escutas ilegais feitas desde a campanha eleitoral de 2014 pela Casa Militar. Dois oficiais e um cabo da PM estão na iminência de serem condenados pelos crimes de interceptações ilegais.

GOVERNO MAURO MENDES

Calamidade financeira, Mendes decretou estado de calamidade financeira em Mato Grosso, alegando que teria que pagar dívidas deixadas pela administração anterior, estimadas em R$ 4 bilhões.

Aluguel polêmico, o decreto também proíbe o aditamento dos contratos de locação de imóveis e de veículos que aumento a despesa. Mesmo assim, Mauro Mendes alugou uma casa em um condomínio de luxo de Cuiabá para que os seguranças dele possam morar por R$ 109,2 mil.

Salário dos servidores, na primeira semana de mandato, porém, a equipe definida pelo governador analisou a situação e entendeu que o escalonamento dos salários teria que continuar.

Empréstimo, Mauro pediu à Assembleia Legislativa a autorização para fazer um empréstimo de US$ 332 milhões. Com o projeto aprovado, o governador sancionou a lei.

A proposta do governo, aprovada pela Assembleia Legislativa, é trocar de credor da dívida e gerar uma economia de quase R$ 800 milhões nos cofres públicos, já que o Banco Mundial oferece o empréstimo com juros de 3,5% ao ano e um prazo de 20 anos para pagar.

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