
DA REDAÇÃO
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As notas da NBC eram enviadas pela funcionária Karla Cecília ao e-mail de João Batista Rosa.
A Polícia Civil apurou, que dentre o montante pago pelo empresário, mais de R$ 500 mil foram descontados e ‘lavados’ em factoring da capital, dentre as quais FMC e Invest Fomento.
Quanto à empresa FMC, a investigação confirmou que aproximadamente R$ 500 mil foram levados para transação comercial, por determinação do ex-governador Silval Barbosa, que delegou a função de operar a lavagem de dinheiro, proveniente do pagamento de propina, a pessoa de sua extrema confiança, o então procurador do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, que possuía uma sala no Palácio do Governo, ao lado da sala do governador.
A tarefa do ex-procurador, conhecido como “Chico Lima”, era descontar os cheques de propina das empresas de João Batista Rosa, recebendo parte em dinheiro, em cheques da própria empresa de factoring.
Ao ser interrogado, Silvio Cezar se recusou a informar a motivação do referido valor depositado em sua conta.
Conforme as investigações, os ex-secretários, Pedro Jamil Nadaf e Marcel de Cursi, mesmo depois de deixarem os cargos políticos no final da gestão do ex-governador Silval Barbosa, continuaram solicitando dinheiro ao empresário João Batista Rosa, sob alegação de estar com bens bloqueados, e com intuito de pagamento de honorários advocatícios para a defesa de Marcel.
Ainda, segundo as investigações, o empresário estaria recebendo ameaça velada de que poderia ser prejudicado caso não ajudasse financeiramente, diante da instauração de CPI pela Assembleia Legislativa que apura irregularidades na concessão de benefícios fiscais, sob o argumento de que possuíam influência política.
Participação de comissionados
A investigação também aponta a participação de dois servidores comissionados, lotados na antiga Sicme, subordinados a Pedro Nadaf. Trata-se de Lourival Lopes Gonçalves e Sérgio Pascoli Romani.
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