
DA REDAÇÃO
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Oito membros da organização criminosa investigada no âmbito do inquérito policial da “Operação Sodoma” foram indiciados pela Polícia Judiciária Civil e sete deles denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Os envolvidos responderão por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre os indiciados e denunciados estão o ex-governador Silval da Cunha Barbosa e os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf, (Indústria e Comércio) e Marcel Souza de Cursi (Fazenda). Os três estão presos preventivamente.
A primeira fase da operação foi concluída nesta semana e o balanço da operação, deflagrada no dia 15 de setembro pela Delegacia de Combate a Corrupção (Decor), foi apresentado nesta quinta-feira (24.09), pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli com a presença do secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta Moraes, diretor de Atividades Especiais, Clocy Hugueney Lopes de Oliveira e os delegados da Fazendária Anderson Veiga e Alcindo Rodrigues.
De acordo com os autos, o ex-governador Silval Barbosa é apontado como chefe do esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com a finalidade de pagar despesas de campanha política de sua reeleição e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina.
A execução de tarefas específicas foi determinada a pessoas de sua extrema confiança, com acesso direto ao palácio do Governo, entre elas Marcel Souza de Cursi, inicialmente como secretário adjunto de Receita Pública e posteriormente nomeado como secretário de Fazenda.