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Prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). Foto: Mato Grosso Mais
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), defendeu que a Câmara dos Deputados conduza com agilidade o processo que pode resultar no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Tenho dito aos deputados: precisamos de uma resposta rápida. Ou vocês tiram logo a Dilma de lá, ou vocês largam mão dessa Dilma e deixem ela trabalhar. O que não pode, nesse momento, é ficar nesse ‘lenga-lenga’”, afirmou Mendes, em entrevista ao programa “Conexão Poder”, da TV Pantanal(Canal 22).
O processo de cassação foi aberto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas foi suspenso no último dia 9 pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal federal (STF).
Ainda nesta semana, o STF deve definir boa parte do rito do impeachment, previsto em uma lei de 1950.
Segundo Mendes, a polêmica diante desse processo pode resultar em um cenário de maiores crises econômicas no país.
“Enquanto os deputados brigam em Brasília, o país está pegando fogo. Ninguém aguenta isso. Ou se entra em acordo e se deixa a mulher quieta e vão trabalhar. Ou tira logo essa mulher de lá”, afirmou.
“Não dá pra ficar com enrolação. Enquanto eles enrolam, o Brasil afunda, trabalhadores perdem emprego e a economia vai pro buraco”, completou o prefeito.
Saída
Ainda conforme avaliação do prefeito Mauro Mendes, neste momento, o melhor cenário para o Brasil seria a saída da presidente Dilma Rousseff do comando do país.
“Não desejo e nem desejaria nenhum mal a presidente Dilma. Não votei nela, mas a democracia se faz com a vontade da maioria. Ela ganhou com uma pequena margem, mas ganhou. Não importa”, disse.
“Mas, vejo que hoje ela não reúne mais as condições para liderar o país, principalmente nessa grave crise em que nós estamos”, afirmou.
Ainda conforme Mendes, a condução da gestão da presidente está “arrastando” o país para uma gravíssima crise econômica.
“Essa crise pode deixar sequelas muito mais profundas do que aquelas que já vimos até agora. Não quero ser o profeta do Apocalipse, mas 2016 será uma no muito pior que 2015”, concluiu o prefeito.