
DA REDAÇÃO
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Se a crise atinge o Brasil, em vários setores, tem pelo menos um que não tem essa palavra no dicionário. São os advogados.
Com a explosão da Operação Lava Jato e outras da Polícia Federal, muitas bancas especializadas no assunto são contratadas a peso de ouro.
Em Mato Grosso, a situação não é diferente.
Com as várias Operações realizadas pela Polícia Federal como a Ararath, outras da Polícia Civil, como Sodoma, e do Gaeco como Metástase, Célula-Mãe, Imperador, Arqueiro e tantas outras, a advocacia no Estado não pára de trabalhar.
Por isso, Mato Grosso Mais ouviu vários juristas para saber quanto fica o serviço de uma banca de advogados quando ela vai defender algum político de peso.
No caso, por exemplo, de um ex-governador de estado. Quanto uma banca mediana cobraria para tirar da cadeia esse político?
Segundo os especialistas da área, esse trabalho não sai por menos, pasmem, de R$ 2 milhões.
O contrato é simples. Assim que toma conhecimento da investigação, que pode destinar em vários inquéritos, a banca pode fazer um preço global e em alguns casos pedir adiantado 50% do valor.
A outra metade pode ser paga em suaves prestações.
Mas para quem paga a situação pode ficar mais complicada.
Se a banca necessitar de advogados com trânsito em tribunais superiores, como STJ, TRF e STF, o cliente deve desembolsar para cada HC em torno de R$ 250 mil.
Como se vê, a liberdade é muito cara e a pergunta que fica é: de onde vem esse dinheiro para deixar de ver o sol nascer quadrado?