
DA REDAÇÃO
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Pedro Nadaf foi secretário da Casa Civil no governo Silval Barbosa (PMDB). Foto: Divulgação
Silval Barbosa (PMDB), o ex-secretário Pedro Nadaf e mais sete pessoas se tornaram réus em mais uma ação que investiga esquemas de fraude no Estado.
A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE). A fraude foi desmantelada pela Operação Seven, deflagrada pelo Gaeco no último dia 1º de fevereiro.
Agora, a acusação é baseada nas investigações da operação Seven, segundo as quais o ex-governador e outras nove pessoas integraram organização criminosa que, entre outros, provocou o desvio de R$ 7 milhões em dinheiro público.
Além de Silval e Nadaf, o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, o procurador aposentado Chico Lima e o ex-adjunto da Sema foram denunciados por peculato, organização criminosa e ordenar despesa não-autorizada por lei.
O proprietário da área, Filinto Corrêa da Costa, e dois servidores da Sema responderão somente por peculato.
O ex-adjunto de Administração, coronel José de Jesus Nunes Cordeiro, foi denunciado por organização criminosa e peculato.
Já o ex-secretário estadual de Planejamento, Arnaldo Alves, responderá somente por ordenar despesa não-autorizada por lei.
Filinto Corrêa da Costa usa tornozeleira eletrônica. Os demais réus respondem ao processo em liberdade.
A juíza também mandou citar os réus para apresentarem defesa no prazo de 10 dias.
No mesmo despacho, a magistrada decretou a prisão preventiva de Chico Lima.
O mandado foi cumprido ontem (17) à tarde, na saída do Fórum, logo após depoimento em audiência de instrução da operação Sodoma, na qual também é réu.
A denúncia do MPE aponta que, em 2002, Filinto vendeu ao Estado área de 3,2 mil hectares por R$ 1,8 milhão. Em 2014, 727 hectares do mesmo lote foram readquiridos pelo Estado ao custo de R$ 7 milhões. A transação contou com a participação de todos os denunciados. Com Diário de Cuiabá