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A tragédia da Casa de Câmbio, que chocou Mato Grosso, no dia 24 de fevereiro de 2014, em Cuiabá, completa dois anos sem solução totalmente ainda.
O cabo da Polícia Militar, Leandro de Souza Almeida, acusado de atirar acidentalmente contra a funcionária Karina Gomes, de 19 anos, e colega de farda, o soldado Danilo César, de 27 anos, ainda não foi julgado pelas mortes dos dois.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, o incidente aconteceu quando o cabo tentou impedir que Edílson Pedroso da Silva assaltasse o estabelecimento, localizado na Avenida Getúlio Vargas, região central da Capital, por volta das 16h.
Edílson chegou ao local para assaltar, mas ao entrar na Casa de Câmbio se deparou com Leandro.
O assaltante fez uma pergunta e assim que recebeu a resposta se dirigiu para a direção onde estava Karina Gomes, mas ao dar três passos fez um giro e apontou a arma para o PM.
A troca de tiros aconteceu quase que simultaneamente, porém, a perícia não conseguiu encontrar cápsulas da arma de Edílson no local.
Ainda durante essa ação, um dos tiros disparados por Leandro atingiu a funcionária Karina, que morreu na hora.
O companheiro de Leandro, Danilo César, também foi morto.
Segundo Leandro, ele escorregou e acabou acertando o parceiro.
Edílson conseguiu fugir, mas foi preso dias depois em uma chácara localizada no Distrito de Nossa Senhora da Guia.
Seis meses após o caso, Edílson foi condenado a 13 anos de prisão, em regime fechado.
Ele foi condenado pelos crimes de roubo à mão armada e corrupção de menores.
O cabo da PM foi indiciado por duplo homicídio simples. O Comando da PM chegou a afastar o policial de suas funções.
Foto: Reprodução