
DA REDAÇÃO
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O presidente do PDT de Mato Grosso, deputado estadual Zeca Viana, líder do partido na Assembleia Legislativa, comentou, nesta quarta-feira (24), que até agora não entendeu por que o Ministério Público de Mato Grosso mandou arquivar, por duas vezes, uma investigação onde ele foi acusado de contratar um taxista de Chapada dos Guimarães para matar o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques e a sua esposa.
O caso veio à tona em meados de outubro passado.
Viana, sem saber, chegou a ser investigado pela Polícia Civil quando uma denúncia de que o parlamentar teria contratado um suposto pistoleiro para matar Taques e a esposa dele.
A denúncia surgiu por meio de um e-mail relatando que o deputado teria interesse em matar o secretário.
À época, quando descobriu o fato, Viana pediu para que houvesse uma investigação para saber quem teria interesse em imputar um crime de mando contra ele.
“Este e-mail gerou a abertura de uma investigação que ganhou caráter sigiloso por envolver a minha pessoa e minha condição de deputado estadual”, disse Zeca Viana em entrevista ao jornal Diário de Cuiabá, lembrando que chegaram a prender o suposto contratado que negou qualquer tipo de informação ou conhecimento de sua pessoa.
O secretário Paulo Taques comentou que foi chamado à delegacia de polícia que investigou o e-mail e questionado pelo delegado se acreditava no teor do mesmo, reafirmou que nunca acreditou e não via na pessoa do deputado Zeca Viana qualquer possibilidade de estar envolvido.
O deputado disse que espera a chegada da CPI das Cartas de Crédito do Ministério Público para indagar os promotores sobre o assunto?
Foto: Mato Grosso Mais