
DA REDAÇÃO
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A situação começa a se complicar para o jornalista J. C. Q., agora ex-servidor da prefeitura de Várzea Grande.
Ele fio preso no último fim de semana, sob a acusação de abuso sexual contra duas crianças na lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Na audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão dele em preventiva. Ele está detido no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé).
E mais uma denúncia foi divulgada na imprensa contra o jornalista.
Uma mulher afirma que a filha na época com 9 anos foi vítima de tentativa de abuso sexual por parte do jornalista.
A mãe relatou que o acusado foi até a casa dela com um primo passar as festividades do Natal de 2014 e, em determinado momento, tentou “agarrar” a filha dela.
A garota conseguiu escapar e correu para perto da família.
“Ela chorava e o pai que é policial, sem entender nada, levou a menina para o quarto para acalmar. Com medo e chorando, ela disse que o jornalista abraçou ela e passou a mão nela”.
Ainda segundo a mãe da criança, o jornalista ao perceber que a menina estava com o pai inventou uma desculpa e saiu correndo da comemoração de Natal.
A família ainda saiu na rua para ir atrás dele, mas já não o encontrou nas imediações.
Mesmo não tendo consumado o ato, a garota ficou traumatizada. Diante disso, os pais decidiram não registrar a ocorrência.
ENTENDA O CASO
A Polícia Militar prendeu o gerente de Comunicação Social da prefeitura de Várzea Grande sob acusação de abuso sexual contra 2 crianças, uma menina de 5 anos e irmão dela, de 7.
O caso foi registrado na tarde de domingo (27) nas imediações da Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
No boletim de ocorrência registrado pela PM, o caso foi classificado como estupro de vulnerável.
A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), demitiu o funcionário.
A publicação foi feita no Diário Oficial dos Municípios que circulou nesta terça-feira (29).
Ele também atropelou uma pessoa quando tentava fugir do local dentro do seu carro.
No final da tarde desta segunda-feira (28) foi decretada a prisão preventiva do acusado.
Depois que foi acusado por uma menina de 11 anos que é prima das crianças, o jornalista foi detido por populares que acionaram a Polícia.
Consta no boletim de ocorrência que ele é conhecido da família das crianças e juntos foram passar o dia na Lagoa Trevisan.
Foi lá que uma das vítimas informou para a tia dela que o acusado estava tocando seu corpo em partes íntimas.
Testemunhas disseram ter visto o acusado sair do banheiro junto com o garoto.
Diante da situação, começaram a questioná-lo sobre as acusações.
Por sua vez, o jornalista, que já estava dentro do seu veículo foi cercado por familiares das crianças e outras pessoas que estavam no espaço.
Ele, na tentativa de sair com o veículo, atropelou uma mulher que sofreu ferimentos na perna esquerda.
Ela foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada pronto-socorro de Cuiabá.
O acusado foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Capital juntamente com as vítimas que narraram suas versões dos fatos.
No Cisc, a menina de 5 anos, disse, chorando para a tia dela, que o acusado colocava o dedo em sua vagina quando a colocava no colo.
O Conselho Tutelar também foi acionado.
Consta no termo da audiência de custódia, que a vítima de 11 anos “declarou que o acusado afirmava que ela era bonitinha, ficava lhe abraçando, chamando-a e falando: ‘vem aqui dá um abraço em mim’.
Relata que, na piscina, ao descer no escorregador, o suspeito lhe esperava para ficar lhe segurando e passando a mão no seio dela.
Esclarece que pedia para ele lhe soltar, mas não a deixava sair, afirmando que ele dizia: ‘cada vez que você faz isso dá vontade mais de te abraçar’”. Com Gazeta Digital