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No início de 2014, o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, iniciou uma série de depoimentos espontâneos ao Ministério Público Estadual (MPE).
Na ocasião, ele relatou detalhes sobre vários esquemas de corrupção na gestão deSilval Barbosa (PMDB).
Ao Gaeco, ele contou que Silval guardava vários documentos sobre eventuais esquemas no banheiro de seu gabinete, no Palácio Paiaguás.
A pedido do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, Eder desenhou a localização do banheiro – que, agora, voltou a ser citado pelo delator Cesar Zílio, que admitiu que repassava dinheiro de propina a Silval, entregando-o no famigerado mictório.
Ao MPE, Eder disse, inclusive, que no local Silval guardava várias notas, documentos, controles e comprovantes de caixa-dois. Inclusive um caderno, onde o ex-governador anotava seus controles de entrada de dinheiro.
O desenho e as informações de Eder, com a localização do banheiro, foram repassados à Polícia Federal e, também, ao Ministério Público Federal (MPF).
Este último, porém, teria ignorado as informações e, na sequência, pediu busca e apreensão apenas no apartamento de Silval.
E agora José? Como explicar o inexplicável? O MPE fez corretamente o dever de casa?