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Delegada responsável pela investigação da morte de Custódio Alves, 58, e da agressão à bala sofrida pelo filho dele, o candidato a vereador Júlio da Power (PT do B) até ontem (29) à tarde, Juliana Chiquito Palhares disse que o autor desses crimes seguiu toda a caminhada de campanha realizada pelas vítimas nas ruas do bairro Sol Nascente.

De acordo com Palhares, o suspeito, que pilotava uma motocicleta Honda XRE preta, pedia gasolina a quem encontrava pela frente. Como ouviu diversas negativas, decidiu ir até Júlio da Power.

Ao chegar nele, acabou tentando o assalto, pois percebeu que o candidato estava com uma corrente e uma pulseira grossa de ouro. Ele, então, pediu as joias. Ao ouvir mais uma negativa, sacou a semiautomática calibre nove milímetros.

Foi quando o pai percebeu a ação e se atirou entre o criminoso e o filho. Acabou levando os três tiros que acabaram por matá-lo. As balas atingiram o tórax, pescoço e braço do pai do candidato.

Em seguida, atirou também na direção de Júlio, atingido duas vezes: uma no tórax e outro de raspão.

A Sesp confirmou que as buscas ao latrocida começaram ainda na noite de quarta-feira (29) e envolveu vários homens e mulheres de diversas unidades das forças policiais civis e militares, entre as quais, Bope, Rotam, soldados do Terceiro BPM e do setor de Inteligência das duas forças.

Como o caso não é mais considerado um homicídio e uma tentativa de homicídio, o caso passou da DHPP para a Delegacia de Roubos e Furtos (Derf), que já instaurou um inquérito, agora sob o comando da delegada Jannira Laranjeira, que disse ainda não ter nenhuma informação nova, apesar de confirmar estar à frente das investigações.

Todos os candidatos a prefeito adversários da coligação à qual Julio da Power pertence (a que apoia o candidato Emanuel Pinheiro), Wilson Santos (PSDB), Julier Sebastião da Silva (PDT) e Serys Slhessarenko (PRB), lamentaram a tragédia e prestaram solidariedade ao candidato a vereador e à família.