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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, confirmou ao Mato Grosso Mais, no fim da manhã desta quinta-feira (26), que o pedido de prisão preventiva feito por promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) contra o empresário Alan Malouf já se encontra na Vara dela.
Selma argumentou ao site que ainda não analisou o novo pedido de prisão. Com isso, a análise pode ser feita a qualquer momento pela magistrada e Alan Malouf corre o risco de voltar ao Centro de Custódia de Cuiabá.
Alan foi preso durante a 3ª fase da Operação Rêmora, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), denominada ‘Grão Vizir, em prisão preventiva concedida pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital.
A prisão ocorreu no dia 14 de dezembro do ano passado, mas dez dias depois, na véspera de Natal, o empresário acabou sendo solto em um plantão do Poder Judiciário e hoje está em prisão domiciliar com uso de tornozeleiras, segundo Selma Rosane Arruda.
A operação Rêmora apura um suposto esquema de propina e fraudes em licitações de escolas do Estado na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
O esquema consistia na exigência de dinheiro de empresários que tinham valores a receber da Pasta.
Alan Malouf é acusado de ser um dos líderes do esquema, ao lado do ex-secretário de Educação Permínio Pinto (PSDB), e do empresário Giovani Guizardi, que é um dos delatores do suposto esquema.