Morte de professor da UFMT custou R$ 25 mil, revela assassino

Foi preso o segundo suspeito envolvido na morte do professor universitário Francisco Moacir Pinheiro Garcia, 53 anos, em dezembro do ano passado. Victor Fernando de Oliveira, de 20 anos, foi preso pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop (503 km ao Norte), e afirmou que a vítima sofreu uma emboscada.

Na sexta-feira (04), a polícia havia prendido Rodrigo Pozzer, também acusado de participação no crime, em Sorriso. Ele teria um relacionamento amoroso com a vítima. Um terceiro suspeito, menor de idade e já identificado, ainda é procurado.

Ao ser preso neste domingo, Victor disse que houve a promessa, por parte de Rodrigo, de pagamento de R$ 25 mil. O comparsa teria comentado que venderia o carro e a casa do professor.

Em interrogatório, Victor declarou que não conhecia a vítima e Rodrigo Pozzer entrou em contato com ele, após pegar seu contato com o adolescente que trabalha em uma academia, dizendo que “tinha um corre pra fazer”. O suspeito afirmou que Rodrigo combinou que era para ele e o menor irem até o condomínio onde a vítima morava, se esconderem em área de mato nas proximidades e que quando Rodrigo passasse na frente iria dar sinal luminoso com o veículo para que realizassem a simulação de um assalto.

Ainda de acordo com o depoimento de Victor, Rodrigo havia dito que levaria a vítima para um local ermo (mata) e que amarraria. Mas que ao chegar nesse local (nas proximidades do município de Cláudia), a vítima teria percebido que o companheiro estava envolvido com os assaltantes.

Nesse momento, Victor afirma que Rodrigo teria mandado a vítima descer do carro e seguido com ela por alguns metros em uma propriedade rural, deixando os dois comparsas no veículo. Victor declarou que cerca de 10 minutos depois foram ouvidos disparos de arma de fogo, provavelmente de calibre. 22.

De acordo com o delegado titular da Derf Sinop, Ugo Ângelo Reck de Mendonça, o caso segue em investigação buscando individualizar as condutas e identificar a participação real de cada um dos três envolvidos no crime.

As prisões de Victor e Rodrigo são decorrentes de cumprimentos de mandados de prisão temporária representadas pela Polícia Civil. O delegado já representou pela conversão da prisão temporária dos suspeitos por preventiva.

As diligências para a prisão de Rodrigo contaram com apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Capital.

(Com informações da TV Centro América)

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