Os ex-deputados estaduais José Riva e Gilmar Fabris tem R$ 1,5 mi em bens bloqueados a mando do juiz Bruno de D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, por um desvio ocorrido na Assembleia Legislativa, em 1996. Bruno ressaltou que todos têm um prazo de 15 dias para apresentarem contestação.
O MPE, afirmou que os crimes de peculato ocorreram em 1996, quando Fabris era presidente da AL e teria se unido com o então primeiro secretário da casa, José Riva, e o outros três funcionários da AL, Guilherme da Costa Garcia (secretário de Finanças na época do desvio), Agenor Jacomo Clivati e Djan da Luz Clivati.
De acordo com a acusação, Fabris, Riva e Clivati assinaram 123 cheques, totalizando R$ 1,5 milhão, que foram emitidos a mais de 30 empresas a título de pagamento de supostos serviços prestados à Assembleia, os cheques eram fraudulentamente endossados à entidade comercial Madeireira Paranorte e Para o Sul LTDA.
“A investigação realizada pela 23ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público concluiu que a Madeireira Paranorte e Para o Sul Ltda, tratava-se de uma ‘empresa fantasma’ constituída pelos denunciados para dissimular a origem do dinheiro público desviado”, afirmou o MPE.
Segundo o MPE, o servidor Djan Clivati tinha a função de sacar o dinheiro da conta corrente da Madeireira Paranorte e Para o Sul Ltda, e distribuir aos membros do esquema.
Com informações do MidiaNews