O Brasil de Joelhos!

A MAIS ALTA CONCENTRAÇÃO DE RENDA DO PLANETA, O MAIOR CRESCIMENTO DA MISÉRIA NA HISTÓRIA DO BRASIL,  NUNCA HOUVE TANTOS RICOS E TANTOS POBRES NO PAÍS,  UMA EXTRAORDINÁRIA DILACERAÇÃO DA BASE SOCIAL, RUPTURAS FAMILIARES, CRIMES E FALTA DE PERSPECTIVA DOS JOVENS

Os últimos dados do PNAD apontam um crescimento nunca antes registado do Coeficiente de Gini, que aponta a concentração de renda, colocando o Brasil como um dos campeões da concentração e, como consequência, do empobrecimento da população mais carente, que já era muito pobre em 2014.

OS ‘MERCADOS’ PRECISAM PAGAR O PREÇO

Foram extraordinariamente beneficiados pelo controle absoluto do BANCO CENTRAL, desde 1994, com o que capturaram a quase totalidade da riqueza nacional, muito melhor distribuída entre 1950 e 1980 do que em 2019. Entre 1950 e 1980 os “mercados” NÃO controlavam a moeda e a riqueza do País.

O preço a ser pago deve ser a desmontagem dos mecanismos de proteção e garantia GRATUITOS que o Estado oferece aos mercados quais sejam:

1.Retornar o BANCO CENTRAL ao controle do Estado brasileiro. Nenhum dirigente pode ter sido ligado ao mercado financeiro. Desde 1994 TODOS os dirigentes do BC são, foram ou voltaram ao mercado financeiro. Basta seguir o caminho do Federal Reserve System dos EUA, onde nenhum dirigente pode ter ligação com o mercado financeiro, regra não escrita e fielmente seguida. É inaceitável essa infiltração de dirigentes de bancos privados dentro do BC.

2.Restabeler o controle de câmbio pelo FIRCE, que operava no Brasil de 1933 a 2008, com moderação, segurança e proteção dos interesses do País.

3.Abolir o sistema de “metas de inflação”, que só trouxe travas ao crescimento do País. A China tem “meta de crescimento” e não meta de inflação.

4.Restabelecer a CONTA MOVIMENTO do Banco do Brasil para financiar o dia a dia do governo, de forma mais barata e eficiente do que se financiar no “mercado” a juros altos, ficando réfem do sistema financeiro nacional e internacional, a quem precisa prestar reverência e submissão, além de pagar caro.

5.Juro da dívida pública 1% ao ano acima da inflação. Os detentores que não aceitarem, resgate em dinheiro, que irá para ativos físicos.

6.Programa de obras públicas de R$2 trilhões em 40 meses, o que fará o País crescer 5 a 7% ao ano nos próximos 4 anos.

“O Brasil hoje está de joelhos” perante os “mercados” a troco de nada, não se beneficiou dessa submissão, só perdeu, a China não cometeu esse erro.

Kharina Nogueira

Cursou Propaganda e Marketing e Há 20 anos atuando no mercado da comunicação.

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