Sindicato e produtores rurais debatem futuro dos Recursos Hídricos

Presidentes de Sindicatos Rurais, produtores rurais e representante do Sistema Famato participaram, entre os dias 13 e 18 de maio, em Cáceres, Tangará da Serra e Diamantino, das Reuniões Públicas de apresentação do Diagnóstico do Plano de Recursos Hídricos das Unidades de Planejamento e Gerenciamento do Alto Paraguai Médio (P2) e Alto Paraguai Superior (P3). Os representantes do setor produtivo rural são de municípios que compõem as Unidades de Planejamento P2 e P3.

O setor foi representado pelos presidentes dos Sindicatos Rurais, Jeremias Leite (Cáceres), Reck Júnior (Tangará da Serra) e José Cazzeta (Diamantino).

Nas oficinas que aconteceram paralelas às reuniões públicas foram debatidas as principais questões relacionadas à gestão de recursos hídricos, uso consciente, marco regulatório, crise, segurança nas regiões de planalto, entre outras.

A grande preocupação exposta pelo setor produtivo está na integração do presente e do futuro dos recursos hídricos, assim como as ferramentas que devem ser utilizadas para desmistificar os boatos de que os produtores rurais são os culpados pela degradação do meio ambiente. Sendo que o produtor rural brasileiro, de acordo com a Embrapa, é a classe que mais preserva o meio ambiente no mundo.

Conhecedores da individualidade de cada região que compõe as UPG 2 e UPG 3, os produtores rurais apontaram alguns dos principais gargalos que devem ser prioridade como, por exemplo, o abastecimento de água, saneamento básico, irrigação e indústria. Para eles, o uso múltiplo dos Recursos Hídricos não deve ficar restritos a alguns e livre para outros.

Para a representante da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Laura Rutz, no Grupo de Acompanhamento da Elaboração do Plano de Recursos Hídricos das Unidades de Planejamento e Gerenciamento do Alto Paraguai Médio e Alto Paraguai Superior (GAE P2/P3), a presença dos produtores e da sociedade como um todo foi de extrema importância para acrescentar informações ao estudo. “A participação do setor produtivo foi de grande valia, tendo em vista que o produtor, melhor do que ninguém, conhece a realidade e a individualidade da região. Cada uma delas tem suas peculiaridades, Cáceres, por exemplo, possui discussões e necessidades referentes à navegação, enquanto a região de Diamantino concentra um maior número de nascentes e possui rios assoreados pelos garimpos do passado”, apontou Laura.

A analista de Meio Ambiente da Famato, Laura Rutz, parabenizou os presidentes e produtores que participaram e chamou a atenção para os que não puderam comparecer. “Com a participação em massa dos produtores rurais, a probabilidade de conseguirmos promover a sustentabilidade no meio rural e as boas práticas agropecuárias em Mato Grosso é bem maior. A Famato, membro do GAE, apoia e desenvolve ações que estimulem a preservação e uso responsável dos recursos hídricos. Por isso, sugere aos produtores que estejam atentos às questões relacionadas ao uso dos recursos hídricos em suas respectivas regiões, e que participem dos grupos de acompanhamento dando sugestões para ajudar a melhorar o plano”, disse Laura.

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