Homem que matou ex é condenado a 17 anos de prisão

Wellington Fabrício de Amorim Couto foi condenado a 17 anos de cadeia, em regime fechado, pelo Tribunal do Juri de Cuiabá, na tarde desta quinta-feira (23) pelo assassinato da ex-namorada Dineia Batista Rosa, ele a matou com tijoladas na cabeça. Ele ainda pode recorrer da condenação.

O crime aconteceu em maio de 2017, no bairro Serra Dourada, em Cuiabá. A vítima foi asfixiada, espancada e morreu em decorrência de traumatismo crânioencefálico por tijoladas na cabeça.

Réu confesso, o MP pediu a condenação de Wellington por prática de homicídio qualificado por motivo torpe (sentimento de posse), emprego de meio cruel (asfixia com cabo de energia elétrica), mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (rompimento de grade e porta) e feminicídio, em razão de a vítima ser do sexo feminino, no âmbito da violência doméstica e familiar.

De acordo com o Ministério Público, Dineia e Welington tiveram um relacionamento amoroso por aproximadamente um ano e oito meses e se separaram em novembro de 2016. O denunciado não aceitou o fim da relação, passou a perseguir a vítima e ameaçá-la. O advogado de acusação Jônatas Peixoto afirmou que a família considerou a pena satisfatória e deixou o Fórum de Cuiabá com a sensação de que a Justiça foi feita.

“Amedrontada com as ameaças do denunciado, bem como com o fato de ele já ter sido condenado por ter praticado o crime de homicídio contra a ex-convivente, a vítima registrou diversos boletins de ocorrência noticiando as violências sofridas”, destaca a denúncia.

O prazo para que o condenado recorra da sentença já está valendo. O advogado avalia que Wellington Fabricio vai entrar com recurso na instância superior contra o julgamento. “A defesa [do réu] tentou sustentar por inimputabilidade ao dizer que o réu no momento do crime não abstraia sobre a realidade do crime, mas não logrou êxito. Os jurados entenderam, de forma diversa, condenando o Wellington. A família sai daqui com a justiça feita e entende que satisfatoriamente  17 anos é plausível em consideração ao crime cometido”, declarou.

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