Advogado não acredita que Arcanjo execute os mesmos crimes

Acompanhando João Arcanjo Ribeiro que foi preso e encaminhado à Academia de Polícia Judiciária Civil (Acadepol) na manhã desta quarta-feira (29), o advogado do bicheiro Zaid Arbid volta a defender o envolvimento dele com o jogo do bicho.

“Autoridade nenhuma vai deflagrar uma operação sem indícios suficientes, mas por outro lado estas mesmas autoridades terão a compreensão que em relação a João Arcanjo Ribeiro não existe sequer indícios, pode até ser que o perigo more ao lado”, disse.

Durante a operação denominada Operação Mantus, também foi preso o genro de Arcanjo, Giovanni Zem Rodrigues.

Ele afirma que após 15 anos preso, Arcanjo não voltaria a cometer os crimes, principalmente após ter conquistado o benefício para cumprir a pena no semiaberto. “Jamais ele faria isso, nós que conhecemos João Arcanjo Ribeiro sabemos do que ele é capaz. Ele não sairia do estado que ele está, na condição que ele está, no beneficio que o judiciário concedeu ele”, afirma.

Eles são são suspeitos de continuar comandando o jogo do bicho em Mato Grosso. As investigações ocorrem após a polícia tomar conta de movimentações bancárias no exterior.

Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos. Ao comentar indícios da operação, Zaid justifica que Arcanjo possui muitos desafetos que tentam envolve-lo nos crimes.

“Já da pra ter uma sinalização do que ocorreu”, disse Zaid.

Arcanjo passou pelo Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito para então ser encaminhado pela audiência de custódia.

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