Huendel Rolim diz desconhecer ameaças de Malouf a Galindo

O advogado Huendel Rolim disse desconhecer as cópias de conversas por WhatsApp entre o empresário Alan Malouf e o ex-promotor de Justiça Fábio Galindo. Na conversa, Malouf declara que Hundel lhe orientou a fazer um acordo de delação premiada, mesmo sem provas, com o Ministério Público para se livrar da prisão.

“O HR já me falou… Mais vale a versão do que os fatos… Vou ferrar todo mundo e vocês que se virem… Até tudo se resolver vocês vão passar pelo que estou passando”, ameaça o empresário, que se tornou delator.

Huendel é responsável pela defesa de Malouf e explicou que não foi juntada nenhuma cópia de diálogo com Galindo, por isso, desconhece as conversas, vazadas na imprensa nesta terça-feira (28), façam parte do processo.

Em nota, o advogado declarou que “não reconhece a presente conversa, sequer sabendo donde a mesma “apareceu”, causando estranheza à defesa. Esclarece que não juntou em acordo de colaboração premiada nenhum print de conversas realizadas com o Sr. Fábio Galindo e desconhece que essas “conversas” façam parte de algum procedimento criminal”, diz trecho do comunicado.

Entenda o caso

Uma conversa via celular entre o empresário Alan Malouf e o ex-secretário de Segurança Pública de Mato Grosso e ex-chefe do GAECO, Fábio Galindo, vazada com exclusividade para o Site MuvucaPopular acaba de desmontar a farsa da delação, onde o próprio delator entrega seu advogado dizendo que ele o orientou a mentir para obter o benefício da justiça e sair da cadeia.

Malouf confessou em conversa de whatsapp, que o advogado Huendel Rolin, disse que o importante era a versão, aos fatos, e prometeu que iria f.. Fábio Galindo, por este se recusar a ajudá-lo no processo em que responde por chefiar uma quadrilha acusada de desviar R$ 30 milhões da Secretaria de Educação de Mato Grosso.

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O ex-secretário estadual de Fazenda, Paulo Brustolin, inocentou o ex-secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo, das acusações que foram feitas pelo empresário Alan Malouf em delação, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme Brustolin, que registrou um documento em cartório com as declarações, Malouf teria ficado magoado após Galindo negar ajudá-lo com a delação junto ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o que teria motivado o empresário a dar falsas declarações em depoimento.

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