Após reunião, Mendes e Sintep seguem sem acordo por aumento

Os servidores da educação se reuniram com o governador Mauro Mendes (DEM), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, nesta sexta-feira (31), e cobraram reajuste salarial de 7,69%, conforme um acordo feito há cinco anos, além de melhores condições de trabalho. No entanto, o governador negou o reajuste e afirmou que não há dinheiro suficiente nos cofres do estado.

Mendes já havia adiantado, no entanto, que o Estado não tem a condições de cumprir a Lei Complementar 510/2013, que eleva o salário dos professores da rede estadual em 7,69% neste ano.

Apesar disso, o democrate disse que houve um avanço, já que governo e o sindicato conseguiram sentar e debater o problema. O democrata também destacou que, embora o Estado não tenha condições para fazer o pagamento agora, isso não significa o fim da política de dobra do poder de compra dos profissionais da educação.

Em entrevista logo após o fim da reunião com os grevistas, o governador voltou a afirmar que o governo “não tem dinheiro para arcar com essa nova despesa”.

“Dar um aumento hoje seria o mesmo que emitir um cheque sem fundo. Eu daria o aumento e nós não teríamos dinheiro para pagar. Iríamos causar mais atraso de salário”, exemplificou o democrata, em referência à estratégia adotada pelo governo desde o início do ano de pagar os salários de forma parcelada ao longo do mês.

Mauro Mendes lembrou ainda que três leis impedem o governo de conceder aumentos salariais. São elas, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, criada pela sua própria gestão, em janeiro, e a PEC do Teto de Gastos, aprovada no governo Pedro Taques (PSDB).

“Nós mostramos isso a eles. Explicamos que não é uma questão de o Estado querer ou não querer, ter ou não vontade”, completou o governador, antecipando que o governo não tem condições sequer de apresentar outra proposta para o sindicato.

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Um comentário em “Após reunião, Mendes e Sintep seguem sem acordo por aumento”

  1. Fidel disse:

    Mas condições de continua dando os incentivos fiscais ao agronegocios ele tem condições, né? Veja bem o que esta acontecendo: O agronegocio não paga todos os impostos como nos, simples cidadãos. Pois, eles são melhores que o povo e devido a isto possuem incentivos fiscais que lhes garantem isenção fiscal de até 50% em determinados casos ou mais…

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