O Governo do Estado deve entregar, nesta terça-feira (4), um documento com informações e os requisitos que poderão tornar possível à aplicação da dobra do poder de compra e da Revisão Geral Anual (RGA) para o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), com o objetivo de por fim à greve na Educação. A informação foi confirmada pelo Palácio Paiaguás, que não informou o horário do encontro com a categoria.
O prazo para entrega da proposta termina hoje, em data que foi definida na última sexta-feira (31) durante reunião do governador Mauro Mendes (DEM) com representantes do Sintep/MT.
Caso a proposta seja aceita, a greve geral pode ser encerrada ainda esta semana, mas o governador deixou claro que a aplicação das leis vai depender da economia e da arrecadação do Estado.
“Vamos entregar ao sindicato um documento com informações concretas e objetivas sobre as condições financeiras e jurídicas e com uma série de requisitos que precisarão ser cumpridos em um esforço conjunto para que, futuramente, haja condições de atender as reivindicações. Não estamos propondo a revogação e nem dizendo que não reconhecemos a lei, mas que o Estado não tem condições financeiras e nem legais para atender a lei nesse momento”, afirmou Mauro Mendes no dia da reunião.
Para ser aceita a proposta do Governo deve contemplar o principal ponto da manifestação que é manter o aumento do ganho real de 7,69%. Mas o não pagamento da RGA foi recomendado pelo Ministério Público Estadual por causa do limite financeiro de gastos.
A greve
Os professores e servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) aprovaram a greve da categoria durante Assembleia Geral realizada na segunda-feira (20).
A paralisação iniciou na segunda-feira (27). Os servidores exigem a promoção de ações de infraestrutura nas escolas estaduais e a convocação de todos os aprovados e classificados no concurso público da Seduc-MT, realizado em 2017.
Também consta da pauta o cumprimento da “Lei da Dobra do Poder de Compra” (nº 510/2013), que equipara os vencimentos dos servidores da educação aos dos demais profissionais de mesmo nível que atuam no Poder Executivo de Mato Grosso.
Apesar do governo ter estreitado o diálogo com os profissionais da educação, não houve avanços, e o governador Mauro Mendes enfrenta a primeira greve de sua gestão.
De acordo com dirigentes do Sintep-MT, foram apresentadas propostas de onde os recursos podem sair para cobrir os investimentos na educação.
Um absurdo muitos dos professores efetivos só vivem de licença…
Quem não quer trabalhar, acha que o que ganha é pouco vá fazer outra coisa.
Trabalham mal,ensinam mal e os alunos nada aprendem.
Falta bom senso e vergonha.
Belas palavras. Mas um péssimo argumento! Acho fácil às pessoas abrirem a boca para falarem o que não devem aff… perda de tempo, ter que aguentar uma pessoa que acha que o mundo é maravilhoso para todos. 😛
Absurdo greve com essa crise só professor concursada faz greve e os interinos fica sem serviço sou mãe de professora desempregada desde outubro do ano passado obrigado