Professores decidem nesta segunda-feira se mantém ou não greve

Está marcada para esta segunda-feira (10), às 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) para analisar o ofício apresentado pelo Governo, que explica as razões pelas quais o Estado está impedido, legalmente, de conceder aumento salarial aos educadores, o documento não agradou nada a classe.

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, destacou que a categoria irá definir a continuidade ou não da manifestação. “O que encerra greve é proposta e o documento não traz nenhuma. Agora, qual é a perspectiva de encerrar uma greve sem proposta?”, disse.

Avalia ainda, que, a resposta do Governo não trouxe nada de novo e sequer cita o cumprimento da Lei 510/2013; calendário da melhoria da infraestrutura das unidades escolares; convocação do concurso público e cumprimento do artigo 245, que determina que sobre isenções e renúncias fiscais deva ser assegurado o percentual da Educação, ponto principal da paralisação.

O Executivo estadual argumenta que é essencial que os gastos com pessoal retorne para o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que é de 49%, mas atualmente o rombo ultrapassa os 60%. Além disso, a concessão do reajuste a folha salarial deve onerar o Estado em mais R$ 200 milhões, já que teria que cumprir também com o mesmo pedido de mais dois grupos de servidores lotados na Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Meio Ambiente (Sema), que exigem 5,5% e 4%, respectivamente.

Os servidores da Educação estão paralisados desde o último dia 27. Eles exigem que o governador Mauro Mendes (DEM) conceda o reajuste de 7,69% em ganho real, que foi aprovado na gestão do ex-governador Silval Barbosa.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *