Os servidores da Educação de Mato Grosso resolveram manter a greve por tempo indeterminado após a realização da assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (10), na Escola Presidente Médici, em Cuiabá.
O encontro foi sucedido de Ato Público com participação de sindicatos que compõem a base do Fórum Sindical.
Após a decisão de manter a paralisação, os servidores saíram em passeata percorrendo a avenida Mato Grosso até a Prainha (Tenente Coronel Duarte) e seguiram para o Centro onde realizaram manifesto na Praça Alencastro.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, explicou a continuidade da greve como a insatisfação da categoria a insuficiência do documento resposta às reivindicações encaminhado pelo Governo do Estado.
Conforme esclareceu, o ofício não apresentou um cronograma de reformas das escolas, apenas que fará reforma daquelas elencadas pelo Ministério Público.
Segundo o Sintep, o documento também ignora a convocação de concursados até mesmo para as vagas abertas pelo edital e não ocupadas.
“A greve hoje cobra do governo que cumpra a Constituição e a Lei 510/2013. Os profissionais são penalizados pela política adotada no governo, quando não cumpre o artigo 245 da Constituição Estadual”, afirma Valdeir.
Com 15 dias de paralisação, os educadores voltaram a dar o recado para o governo Mauro Mendes que não aceitam retrocesso de direitos, muito menos tentativa de intimidação, via corte de ponto, ameaça de Processo Administrativo.
“O governo novamente só lê a parte que interessa da Lei. A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre ilegalidade da greve é quando há ilícito. Se existe é por parte do governador Mauro Mendes, que descumpre a Constituição”, ressaltou Henrique Lopes.
Entre os encaminhamentos aprovados está um calendário de atividades, com mobilizações, atos unificados, até o dia 24 de junho, quando está marcada uma nova plenária de avaliação do movimento. Com informações da Assessoria.
Parabens aos professores, que lutam pelos seus direitos. Porem, este governo é duvidoso em seus atos ante o tratamento dado ao pessoal do agronegocio. Digo: O Estado de Mato Grosso deixa de receber em impostos do agronegocio, mais de 1Bilhão mediante aos incentivos fiscais.