Mãe que matou filha de 23 dias vai a júri pela 2ª vez

Mulher que matou a filha recém-nascida de 23 dias, estrangulada, passará pela segunda vez, por júri, no dia 19 de junho, às 09h, na Primeira Vara Criminal, no Fórum de Cuiabá.

A empregada doméstica Juliana Jesus Miranda da Silva condenada por matar a filha, terá novo julgamento. Ela foi condenada em 22 de junho de 2016, a reclusão por 16 anos em em regime fechado.

A defesa de Juliana moveu um recurso na segunda instância do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que determinou que ela passasse por um novo Tribunal do Júri.

O Caso

O crime ocorreu na madrugada do dia 23 de junho de 2008, em um hotel, no bairro Alvorada.

Por volta da meia noite, Juliana acordou com o choro de Ana Júlia, que ainda não tinha registro de nascimento.

Irritada com o choro, a mulher chogou a criança contra a cama, como ela não parava de chorar, Juliana a estrangulou até desmaiar e voltou a dormir.

Por volta das 4 horas daquela madrugada, a mulher voltou a acordar e viu que a criança estava morta, com sangue escorrendo pela boca.

Ela telefonou para o pai da criança, que estava viajando. Somente quando ele retornou é que Juliana alegou que havia sufocado a criança enquanto dormia, de forma acidental.

Enquanto o pai telefonava para a polícia, Juliana deixou o outro filho com a dona do hotel e fugiu.

Foi presa em decorrência de outro mandado de prisão, pela morte de outro filho, em Barão de Melgaço, no ano de 2006.

Este outro filho morreu com o pescoço quebrado pelo ex-companheiro de Juliana, com quem ela deixou o menino para ir a uma festa. Ela respondia criminalmente por abandono de incapaz.

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