Neurilan: municípios não bancarão custos da greve da educação

Com servidores em greve há quase 1 mês, autoridades já discutem os reflexos que a paralisação podem causar aos cofres públicos.

O Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga (PSD), afirma que já alertou o governador Mauro Mendes (DEM) em relação aos custos extras que a reposição de aulas pode acarretar caso a greve seja mantida.

“Nós já comunicamos o governador Mauro Mendes que não vamos transportar os alunos do Estado, nos finais de semana ou nas férias do recesso escolar dos municípios, na compensação [das aulas] que vai ter que ter sem a devida remuneração”, afirma.

A preocupação, segundo o Presidente da AMM, abrange o pagamento do combustível do transporte público escolar para os alunos do Estado que terão que fazer a reposição das aulas fora do período letivo.

“Vamos transportar durante as férias escolares os alunos do Estado, sem a devida remuneração? As prefeituras não vão fazer isso. Não tem condições financeiras para fazer isso”, reforça.

Greve

Os servidores estão em greve desde o dia 27 de maio. Eles exigem que o governador Mauro Mendes (DEM) conceda o reajuste de 7,69% em ganho real, que foi aprovado na gestão do ex-governador Silval Barbosa.

O Governo alega que não pode conceder o reajuste, sob risco de improbidade administrativa, porque excedeu os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal devido aos gastos com pessoal.

Desde que iniciaram a greve, os servidores tiveram o ponto cortado pelo Governo, com base na prerrogativa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida do STF declara constitucional os descontos dos dias não trabalhados e passou a ser usada pelo Palácio Paiaguás.

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*Sob supervisão do editor

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