Emanuel manda recado para Mendes em relação ao VLT

Passados 14 dias do prazo para o governador Mauro Mendes decidir o rumo do veículo leve sobre trilhos (VLT), o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) mandou um recado ao chefe do executivo estadual.

Em que a Prefeitura tem que ser ouvida, se o Governo Estadual quiser fazer alguma obra em Cuiabá, ela é bem-vinda, mas tem que passar pelo crivo e autorização do município para qualquer obra.

Sendo que o prazo em que o governador tem para decidir sobre o andamento das obras era de 30 dias e já se passaram 14, quase a metade do prazo estipulado.

“Primeiro a Prefeitura tem que ser ouvida, existe um decreto que nada se faz em Cuiabá sem a autorização da Prefeitura. Cuiabá não é terra de ninguém, aqui tem prefeito, e no meu caso, nós precisamos autorizar e participar de toda decisão e autorizar todos os projetos que eventualmente precisam ser feitos na cidade,” esclareceu o prefeito.

Indagado sobre o diálogo entre o Governo e a Prefeitura, Emanuel disse. “O governador sinalizou e pediu um prazo de 30 dias, ele está dentro do prazo, então vamos aguardar e garantir essa espera, para daí podermos avançar nas conversas. Mas não existe qualquer possibilidade de se tomar uma decisão sem ouvir a Prefeitura de Cuiabá e sem ela participar ativamente das decisões”.

Especificamente o sobre o VLT, Pinheiro disse. “Eu continuo sendo a favor do VLT, quando deputado eu fui presidente da comissão, fui a favor da retomada e conclusão das obras. Para mim, o VLT continua sendo muito mais do que uma revolução do transporte coletivo, ele é a mudança do conceito de mobilidade urbana”.

O pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve a suspensão contratual entre o Consórcio VLT e o Governo de Mato Grosso.

A empresa responsável pela obra havia entrado com recurso por não aceitar a rescisão do contrato feita em 2017, pelo então governador Pedro Taques (PSDB). Na avaliação do Governo, a rescisão do contrato foi a decisão certa a ser tomada.

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