Ex que matou juíza com 2 tiros na nuca vai para semiaberto

Condenado a 18 anos de prisão por matar a juíza Glauciane Chaves de Melo com dois tiros  na nuca dentro do Fórum de Alto Taquari, em junho de 2013, o enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, de 49 anos, teve progressão de regime e deve cumprir a pena a partir de agora no semiaberto.

A decisão é do juiz  da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fidelis, e foi publicada ontem (25).

Fidelis prevê medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, recolher em casa de 22 h às 6 h e ainda terá sete dias para arrumar um emprego.

Se não conseguir o trabalho, a decisão ainda permite que ele possa procurar em casa, por meio de telefonemas.

Passados 30 dias sem comprovar vínculo empregatício, o enfermeiro perde o direito ao regime semiaberto.

A progressão de regime ainda impõe outras medidas ao condenado. Entre elas:

Não frequentar lugares inapropriados, como casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo e locais similares;
Não portar armas, nem brancas (faca, canivete, estilete etc.) nem de fogo (revólver, fuzil, explosivos etc.);
Não ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de qualquer espécie de substância entorpecente;
Não se envolver em qualquer tipo de infração penal (crime ou contravenção).

Glauciane e Evanderly viveram juntos por cerca de oito anos e tinham se separado em dezembro de 2012.

Eles tinham se mudado para Alto Taquari em junho de 2012 depois de ela tomar posse no cargo de juíza.

Antes ela tinha atuado como advogada e como assessora de um juiz em Belo Horizonte (MG).

À época do crime, eles estavam separados havia seis meses. Com G1/MT

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