O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia à Justiça contra o superintendente e supervisor de estágio, da Controladoria Geral de Várzea Grande, S.F.S. por suposto assédio sexual, importunação sexual e perturbação do trabalho ou sossego alheio baseado nas acusações de três estagiárias. A Polícia Civil concluiu o inquérito, mas não indiciou o superintendente, entendendo a gravidade das denúncias o MPE o denunciou.

De acordo com o promotor de Justiça José Ricardo da Costa Mattoso, o primeiro caso aconteceu em 2017 quando o acusado teria molestado uma estagiária. “Ô lá em casa, vamos sair”, teria declarado.

Em seguida, S.F.S teria tentado beijar a boca da vítima, mas foi empurrado, segundo o órgão ministerial.

O MPE afirma que o superintendente teria cometido crimes contra mulheres que atuavam na prefeitura em pelo menos seis momentos diferentes.

Outro caso teria ocorrido no início do ano passado quando o supervisor teria pegado na mão, no ombro e na cintura da mulher e a chamado de “meu amor”.

Em dezembro de 2017, o acusado teria chamado a mesma estagiária, via WhatsApp, para um encontro. Após ela negar o “convite”, ele teria respondido que a vítima não comparecesse mais ao trabalho já que foi ele quem “teve o poder de colocá-la e também tinha para tirá-la”.

Em maio de 2018, ele já teria molestado uma outra estagiária ao acariciar “as suas costas, na presença de colegas de trabalho, deixando a mesma constrangida”.

Entre o fim de abril e o início de maio deste ano, segundo o documento, o supervisor teria tentado beijar “lascivamente a nuca e a cabeça dela, sem a anuência da ofendida”.

A denúncia foi encaminhada à 1ª Promotoria de Justiça Cível e à Prefeitura de Várzea Grande para abertura de processo criminal e falta administrativa.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (03) pelo site RDNews.