Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) abriu inquérito civil público contra o deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), seus irmãos, Carlo Eduardo e Marcelo Avalone, e sua mãe, Ida Festa Avallone, com base nas investigações da Operação Polygonum.
A suspeita que eles estejam envolvidos em possíveis fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
“Foram constatadas ocorrência de ilícitos civis, administrativos e penais praticados no lançamento de informações inverídicas em 345 (trezentos e quarenta e cinco) Cadastros Ambientais Rurais (CAR)”, diz trecho do documento da instauração publicada em duas portarias que constam no site do MPE.
O primeiro documento é assinado pelo promotor de Justiça, Marcelo Caetano Vacchiano. Já o segundo pelo promotor, Joelson de Campos Maciel. Os magistrados defendem que a inclusão dos membros da família Avalone nos autos, se deve ao fato de que “informações falsas foram inseridas e identificadas”.
Operação Polygonum
Investigações realizadas pelo MPE em parceria com a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) revelaram a existência de uma organização criminosa que operava fraudando o Sistema de Cadastro Ambiental Rural. Os ilícitos, segundo apurado, envolviam fraudes e modos de operação diversos.
O grupo denunciado inclui João Dias Filho, Alan Richard Falcão Dias, Guilherme Augusto Ribeiro, Hiago Silva de Queluz, João Felipe Alves de Souza, Brunno César de Paula Caldas e Márcio José Dias Lopes.
O ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, André Luis Torres Baby também responde por Constituição de Organização Criminosa no âmbito da Sema e inclusão de dados falsos em sistema informatizado.