‘Ela pagou de doida e atirei’, diz assassino

André Luiz Gomes, 20 anos, preso por matar a servidora Sandra Regina de Siqueira Travina, 48 anos, em Várzea Grande, disse que cometeu o crime porque ela “pagou de doida” durante a tentativa de assalto. O crime aconteceu no bairro Nova Várzea Grande, na noite de terça-feira (02).

“Foi eu que matei ela. Não tem essa de acusação. Eu fui assaltar ela e falei ‘não reage não’. Mas ela pagou de doida. Infelizmente eu fiquei cego na hora e atirei nela. Pensei que nem tinha acertado, não tinha visão dela. Fui saber no outro dia de manhã”, disse o assassino ao responder se o crime tinha sido encomendado já que ficaram três horas esperando a vítima chegar.

A fala do criminoso foi feita em entrevista ao jornalista Arthur Garcia, do Programa do Pop da Band Mato Grosso.

André foi preso na noite de terça-feira (03), em Cáceres (a 220 km de Cuiabá). Outros dois comparsas, Jordão Rodrigues Neto e Maikon Douglas Alves dos Santos (Sujeirinha) estão foragidos.

Veja a entrevista

No interrogatório, André afirmou que Maikon Douglas planejou e coordenou o crime. Segundo o assassino, o grupo tinha informações de que na casa da servidora havia dinheiro e joias. Ele afirmou que a intenção era roubar e somente atirou porque ela buzinou alertando o marido que estava dentro do imóvel.

A Polícia Civil também apurou que o grupo sabia da rotina da família e ficou, em uma casa vizinha, que está desocupada, aguardando a oportunidade de abordar as vítimas. Primeiro, eles iriam abordar o marido da vítima, mas havia um motociclista na rua e não quiseram despertar atenção. Então decidiram aguardar a mulher, que naquele dia demorou muito chegar em casa.

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