Mesmo “ameaçados”, deputados não vão à sessão

Após ameaça do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), de divulgar a lista de presença dos deputados, a primeira sessão após o recado, nesta quarta-feira (10), só teve a presença de 50% dos parlamentares.

Na sessão, às 9h20, tinha 10 deputados inscritos, mas só oito estavam presentes no Plenário. Os nomes de Carlos Avallone (PSDB) e Faissal Kalil (PV) aparecia no telão, mas eles não estavam presentes.

Eduardo Botelho não disse se vai levar adiante a ameaça, mas afirmou apenas que, a situação está resolvida por enquanto.

Com 13 inscritos, mas só 11 presentes, a sessão começou, depois das 10h da manhã. Avallone apareceu, a cadeira de Faissal ficou vazia até o encerramento.

Faissal informou na tarde desta quarta-feira que não tem histórico de faltas e que não faltou a nenhuma sessão do mês de junho, mas que em julho está em viagem.

No regimento da Assembleia diz que, ao entrar no plenário, o deputado deve registrar o seu comparecimento, assinando a folha de presença e usando a senha pessoal para aparecer no telão. São necessários 13 dos 24 parlamentares para realizar votações.

Sem citar nomes, o deputado João Batista (Pros) afirmou que não é difícil observar a prática.

“É muito comum acontecer”, disse.

Para o deputado João Albuquerque, as comissões permanentes e as criadas de acordo com a demanda, tomam muito tempo dos parlamentares, mas o problema estaria na falta de pontualidade.

Na última quinta-feira (4), Eduardo Botelho (DEM) disse que iria publicar uma lista com os nomes dos deputados que deixarem o plenário para impedir o andamento das votações.

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