Proposta que acabaria com greve é negada

Proposta que pretendia acabar com a greve da educação foi negada pelo Governo do Estado. Em entrevista ao programa Conexão Poder, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, revelou que as respostas à proposta encaminhada pela Assembleia Legislativa, de reajuste de 7,69%, aos servidores da Educação, e que fosse pago em três parcelas, até fevereiro de 2020, será negativa.

Ou seja, negativa até que a melhora nas finanças garanta o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Queremos pagar, temos a intenção de pagar e vamos pagar a partir do momento que a gente tiver com essas contas em dia. Ainda estamos com o salário escalonado em três vezes no mês. Olha a incoerência disso; tira a Educação fora e eu pago todos os outros servidores de forma escalonada e dou aumento para a Educação com dinheiro que não tem no caixa do Governo. Não vamos tomar essa decisão”, criticou Mauro.

Segundo Carvalho, a proposta apresentada pelo Governo, na última audiência de conciliação com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), foi construída junto com o Sintep e, por isso, ele acredita que os servidores irão encerrar a paralisação, assim que houver consenso da categoria, em assembleia geral que ocorre nesta sexta-feira (12).

O secretário fez novo apelo para que os professores em greve desde o dia 27 de maio voltem às salas de aula na segunda-feira (15).

“Peço mais uma vez com toda humildade, vamos construir juntos o pagamento da lei da dobra e da RGA”, declarou.

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *