Promotor diz que fatos narrados por militares serão investigados pelo MPE

O promotor de Justiça, Vinícius Ghayva, disse, logo após o reinterrogatório do cabo PM Gérson Corrêa, nesta quarta-feira (17), na 11ª Vara de Justiça Militar, que todos os fatos narrados envolvendo membros do Ministério Público do Estado serão investigados pelo órgão.

Além do cabo, os coronéis da PM Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco prestaram novos depoimentos ao juiz Marcos Faleiros.

O objetivo é minimizar condenações em que são acusados em decorrência da ação denominada “Grampolândia Pantaneira”.

De acordo com Ghayva, os três não trouxeram provas que pudessem corroborar com seus depoimentos e também não citaram outros militares que poderiam estar envolvidos nas escutas ilegais.

Por causa disso, o promotor alegou que este teria sido o motivo em que o procurador Domingos Sávio – chefe do Núcleo de Ações de Competências Originárias – Naco – não aceitou a delação dos militares.

“O procurador de Justiça (Domingos Sávio) que foi citado aqui, ele, simplesmente, não arquivou os procedimentos, ele entendeu que as informações que foram trazidas até ele não guardam repercussão da ação penal em curso na Justiça Militar, não significa que não haverá uma apuração daquilo que foi delatado, o que se retirou foram os efeitos para benefício dos réus numa delação premiada”.

No depoimento desta quarta-feira (17), o cabo Gérson Corrêa citou promotores do Gaeco que teriam utilizado grampos ilegais em várias operações comandadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, além do uso, segundo o militar, irregular da verba do Gaeco.

 

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