Mesmo não sendo candidato e o partido ainda sem um nome, o presidente do DEM em Mato Grosso, Fábio Garcia, que participou nesta terça-feira (23) da inauguração do novo Hospital Estadual Santa Casa, deixou claro que se depender dele, a legenda não estará no mesmo palanque de Emanuel Pinheiro (MDB) em 2020.
“Eu já dei minha posição clara. Eu sou contra o apoio do DEM a Emanuel Pinheiro”.
Suplente de senador, Fábio Garcia disse que está afastado da política. Que neste momento, o ex-deputado federal só cuida da família e das empresas do pai.
Sobre a candidatura a prefeito ano que vem, ele desconversou, argumentando que não é o momento de debater a sucessão de Emanuel Pinheiro.
Sem um nome definido, Fábio Garcia comentou que sua missão dentro do DEM será construir um projeto que viabilize o DEM ter candidato próprio.
Apesar de elogiar a possibilidade de Roberto França se filiar no partido, Garcia observou que o momento de falar sobre processo eleitoral será em abril do ano que vem.
A posição de Fábio Garcia em resistir a uma aliança com Emanuel Pinheiro pode provocar uma racha no DEM. É que os irmãos Campos, Júlio e o senador Jayme, são simpáticos em apoiar o prefeito de Cuiabá por mais quatro anos.
Um ponto curioso no DEM é que parece que as lideranças não andam falando a mesma língua.
Em recente entrevista à imprensa, o vice-presidente do partido, Júlio Campos, disse que o DEM teria quatro nomes para disputar o Palácio Alencastro.
Fábio Garcia, Gilberto Carvalho (secretário de Saúde), Mauro Carvalho (Casa Civil) e Roberto França, caso venha se filiar. Já na entrevista de hoje, o presidente do DEM revelou que está longe da legenda ter um nome de peso.