Borges diz que Paulo Prado é investigado e procurador terá de explicar “furto” de placas

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, disse, em entrevista à imprensa, no início da noite desta terça-feira (23), após reunião no colégio de Líderes com todos os deputados estaduais da Assembleia Legislativa, que o procurador Paulo Prado, que já chefiou a instituição e comandou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco – é um dos investigados pelo próprio órgão ao ter o nome citado no depoimento do cabo da PM Gérson Corrêa.

O militar revelou em reinterrogatório, na semana passada, ao juiz da Décima Primeira Vara de Justiça Militar, que recebeu das mãos do coronel PM, Zaqueu Barbosa, duas placas que teriam sido usadas em grampos ilegais na eleição de 2014 para favorecer o então candidato ao Governo do Estado, Pedro Taques (PSDB). As placas, segundo Corrêa, seriam de propriedade do Gaeco. Porém, o ex-comandante geral da PM teria dito ao cabo que teria pegado as placas das mãos de um outro coronel.

Questionado sobre este situação, o procurador-geral de Justiça disse que pode ter havido peculado.

“A partir do momento que um equipamento do Ministério Público some de suas dependências, houve um furto dessa placa. Doutor Paulo Prado não conversa, doutor Paulo Prado é investigado, então ele vai ser ouvido no devido momento pra explicar se de fato ele deu essa placa ou se essa placa foi furtada de lá”.escritório montado. No Ministério Público não houve grampolândia, se houver, as pessoas serão responsabilizadas”.

No dia 18 de julho, o procurador Paulo Prado e promotores do Ministério Público Estadual acusados por militares de participar de interceptações telefônicas ilegais solicitaram que a Corregedoria Nacional do Ministério Público – CNMP – abra uma investigação contra eles.

A informação consta em nota assinada pelo ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso Paulo Roberto Jorge do Prado e pelos promotores Samuel Frungilo, Marcos Regenold Fernandes, Marcos Bulhões dos Santos e Marco Aurélio de Castro.

“Para que não paire quaisquer dúvidas acerca da idoneidade, da conduta pessoal e funcional, bem como da lisur s proc imentos adotados pelos peticionantes quando do exercício de suas funções organizações criminosas e à corrupção junto ao GAECO. é que vêm à presença de Vossa Excelência icitar se digne instaurar o procedimento cabível para a apuração de todos os fatoss narrados pelos réus”, diz trecho da nota.

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