Procurador afirma que militares estão ‘desesperados’ em não aposentar

Procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, classificou como “desesperada” as acusações contra o Ministério Público no caso da Grampolândia Pantaneira. De acordo com Borges, os coronéis Zaqueu Barbosa, Evando Lesco e cabo Gerson Corrêa temem perder a aposentadoria após serem julgados.

“A situação não é a pena de 4 anos, o desespero dessa condenação é que eles vão perder a aposentadoria deles, eles vão perder o emprego deles”, afirmou.

As declarações foram dadas à imprensa, esta semana, após a reunião no colégio de Líderes com todos os deputados estaduais da Assembleia Legislativa.

Durante o encontro, o procurador prestou esclarecimentos sobre as declarações dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evando Lesco e cabo Gerson Corrêa na 11ª Vara de Justiça Militar.

Na ocasião, os militares acusaram promotores do Ministério Público de praticarem “barriga de aluguel” para se obter a quebra do sigilo telefônico de alvos de operações ilegalmente e também o alto escalão do governo Pedro Taques (PSDB), já que no depoimento dos militares, eles confessaram que fizeram escutas ilegais na campanha de 2014 a Governo do Estado.

No entanto, Borges afirmou que só apenas acusações não são suficientes e defendeu que os réus precisam apresentar provas. “Uma delação premiada tem que vir com provas claras, não é falar mal de alguém, aceitar delação premiada e depois ficar numa situação sem ter base para uma denúncia”.

Nesta quinta-feira (25), Borges, designou o promotor de Justiça Amarildo César Fachone para reforçar o Núcleo de Ações de Competência Ordinária (Naco Criminal), nas investigações que servirão para avaliar o mínimo de procedência das acusações feitas pelos réus militares nos reinterrogatórios na 11ª Vara Criminal.

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