Advogado ‘grampeado’ afirma que estuda processar Estado

O advogado José Patrocínio, coordenador jurídico da campanha eleitoral de Lúdio Cabral, em 2014, disse, em entrevista ao Mato Grosso Mais, nesta quinta-feira (25), que estuda a possibilidade de entrar com uma ação de danos morais contra o Estado. O profissional foi um dos alvos das escutas telefônicas ilegais conhecida como “Grampolândia Pantaneira”.

As revelações vieram à tona oficialmente após o reinterrogatório dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e do cabo Gerson Corrêa ao juiz da 11ª Vara Criminal Especializada em Justiça Militar, Marcos Faleiros, no dia 17 de julho.

Durante o depoimento, os militares revelaram que o então candidato ao Governo, Pedro Taques, e o primo, Paulo Taques, procuraram Zaqueu Barbosa com a intenção de que adversários políticos fossem gravados durante o período eleitoral.

“Não tive acesso aos processos. Tudo que eu conheço é via imprensa, mas é o suficiente para que demonstre cabalmente que agentes públicos já confessos, interferiram, ou seja, interceptaram pessoas e profissionais no seu dia a dia e no seu trabalho. Até nesse momento, jamais pensei em nenhum tipo de ação. A ação se for o caso, será contra o próprio estado”, disse o advogado.

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