“Acho greve muito ruim, mas temos leis que têm que ser cumpridas”

Em greve desde o dia 27 de maio, servidores da educação reivindicam o cumprimento da lei 510/2013, que prevê a dobra do poder de compra, e pela restituição dos salários cortados.

Em entrevista ao Mato Grosso Mais, o  presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Fabrício Carvalho,  avalia que a paralisação é “muito ruim para Mato Grosso” e deve ser resolvida logo.

“Eu acho que esse é um esforço que precisa ser concluso o mais rápido possível, tanto por parte do governo, tanto por parte do Estado, tanto por parte do Sindicato. Não é possível esticar mais essa corda”, disse.

O governador Mauro Mendes (DEM) alega que o reajuste reivindicado pela categoria pode estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, por isso, não pode conceder o aumento. Com isso, o diretor da sigla destaca que é preciso avaliar as leis criadas pela Assembleia Legislativa, que, atualmente, respaldam o governo.

Segundo ele, caberá a Casa de Leis analisar os impacto que a regra causaria, principalmente, em um momento de crise.

“A gente precisa estudar como essa lei foram estudados há época na Assembleia, sem um estudo futuro do impacto econômico. E aí não é a questão se vale ou não vale, é a lei. Qual é a lei que vale mais? A lei federal ou a lei do Estado que precisa repor os ganhos”, questiona.

Por fim, afirma que é preciso analisar até que onde o Poder Executivo está articulando para resolução do problema. “Até que ponto o Estado está fazendo o esforço necessário para equalizar a balança saldo e receita para contrapor os investimentos que têm que ser feitos na educação”, finaliza.

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