Mais de 500 civis morreram durante guerra na Síria em julho, segundo ONG

O mês de julho foi o mais letal desde o começo do ano na Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que confirmou que pelo menos 507 civis morreram nos últimos 31 dias.

Em um relatório divulgado nesta quinta-feira (1º), o Observatório afirmou que entre os civis mortos há 190 menores e que, somando os combatentes, o número total de pessoas mortas chegou a 1.124 em meio à escalada de operações militares das forças de Bashar al Assad e seus aliados nas províncias no noroeste da Síria.

A apuração incluiu ainda sete mortos por torturas nas prisões do regime de Assad, seis vítimas da aviação israelense e duas em circunstâncias desconhecidas.

O Observatório destacou também que 78 civis foram mortos no acampamento de El Hol, no nordeste da Síria, onde se encontram cerca de 70 mil pessoas, 90% delas crianças e mulheres, parentes e suspeitos de terem se unido ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no país.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, condenou na semana passada os ataques sistemáticos contra escolas e centros de saúde e criticou a “aparente indiferença internacional” diante destas ações no noroeste da Síria.

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