Presidente do PDT afirma que ‘grampos’ agridem imagem política

Diante de novos fatos apresentados no inquérito da Grampolândia Pantaneira, o presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Fabrício Carvalho, criticou que a utilização de interceptações ilegais para aquisição de informações privilegiadas. Segundo ele, é uma “lástima” que o caso tenha se desenvolvido principalmente por interesses políticos.

“É lastimável esse episódio na política mato-grossense, acho que isso tem que ser apurado em todos os sentidos. A gente vê ramificações das mais variadas vertentes sobre isso. Misturando pessoal com público, o privado com o coletivo”, disse.

As declarações ocorrem após o reintegratório dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evando Lesco e cabo Gerson Corrêa na 11ª Vara de Justiça Militar.

Na ocasião, os réus acusaram o alto escalão do governo Pedro Taques (PSDB) de ter sido beneficiado durante a campanha de 2014 ao Governo do Estado, eles confessaram que fizeram escutas ilegais. Na época, Taques foi candidato pelo PDT.

“Não se convence as pessoas grampeando, pelo contrário, se convence as pessoas comunicando. Se eu soubesse o que você está pensando antes, fica muito mais fácil, moldar o meu discurso para te convencer e lá na frente te trair”, complementou Carvalho.

Por fim, o diretor da sigla avalia que o Estado precisa aprender com este erro pelo fato do caso colocar em xeque a credibilidade de órgãos do Poder Público. “A gente [Estado] tem que aprender com este erro e tentar tomar conta para que isso não aconteça mais”, finalizou.

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